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CEPE

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

CEFET-MG

3333Ata da 9ª Reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, realizada no dia 12 de abril de 2007.

Aos doze dias do mês de abril de dois mil e sete, às quatorze horas, na sala de reunião do Conselho Diretor, no prédio administrativo, Campus I, do CEFET-MG, à Avenida Amazonas, 5253, reuniram-se os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE para sua reunião extraordinária, sob a presidência do Professor Eduardo Henrique Lacerda Coutinho. Estiveram presentes os conselheiros: Ana Lúcia Barbosa Faria, Ari Divino Soares, Flávio Macedo Cunha, José Antônio Pinto, Josias Gomes Ribeiro Filho, Rachel Mary Osthues, Vicente Donizetti da Silva. Após verificação do quorum, o Presidente deu início à reunião. Em seguida os conselheiros aprovaram por unanimidade a seguinte pauta: Item 02 – Aprovação da ata anterior; Item 03 – Criação de turma de Informática – Campus I; Item 04 – Curso técnico de Metalurgia – UNED-Timóteo; Item 05 – Projeto do curso de bacharelado em Administração; Item 06 – Sistema de avaliação do ensino técnico de nível médio; Item 07 – Comunicações do presidente e conselheiros; Item 08 – Pauta da próxima reunião.

Item 02 – Aprovação da ata anterior

Após leitura realizada pela secretária Lenise Vieira de Souza a ata da 8ª reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em 2007 foi aprovada com 06 votos a favor e 02 abstenções.

Item 03 – Criação de turma de Informática – Campus I

O Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, iniciou os trabalhos fazendo a leitura do OF. Nº 08/2007 – CP de 30/03/07, da Presidenta do 16º CP, Profa. Maria Beatriz Guimarães Barbosa, informando que a proposta de criação de mais uma turma para a 1ª série do Curso Integrado de Informática, para o ano letivo de 2007, foi aprovada em plenária da 388ª reunião do Conselho de Professores realizada no dia 28/03/07. O mencionado professor ressaltou a necessidade de se fortalecer a base do curso integrado de informática no sentido da verticalização para o curso de Engenharia de Computação. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria disse que, antes da aprovação, o Conselho de Professores solicitou que o coordenador do curso prestasse esclarecimentos sobre as condições de oferta. O conselheiro Ari Divino Soares disse que há vinte anos desejava-se ampliar a oferta para o curso de informática, sendo que sempre justificou-se a não ampliação pela falta de laboratórios e professores. Disse mais que o chefe pro tempore do Departamento Acadêmico de Engenharia de Computação, Prof. Henrique Elias Borges e o coordenador do Curso Técnico de Informática, Prof. Gilmar Grossi prestaram esclarecimentos justificando que o curso de Informática irá trabalhar com simulação, e que por tal, não irá utilizar os laboratórios de eletrônica. Sobre o corpo docente, os mencionados professores informaram que haverá contratação de professores para o curso de Engenharia de Computação, sendo que estes também irão ministrar aulas no curso de Informática. O conselheiro Ari Divino Soares disse que indagou sobre a criação de uma turma noturna, tendo em vista que a demanda para este turno é grande, obtendo como resposta que no Campus II não havia espaço para colocar uma turma noturna, mas que no futuro esta hipótese poderia ser considerada, embora o curso noturno demandasse mais um ano de curso, porque três anos não eram suficientes para a integralização do mesmo. O mencionado conselheiro finalizou dizendo que, após a prestação de esclarecimentos, o Conselho de Professores deu-se por satisfeito e aprovou a criação de mais uma turma para o Curso de Informática. Após discussão, o Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, colocou em  votação a seguinte proposta: quem era favorável à criação de mais uma  turma para a 1ª série do Curso  Integrado de Informática, para o ano letivo de 2007. A Plenária aprovou a proposta por unanimidade.

Item 04 – Curso técnico de Metalurgia – UNED-Timóteo

O Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, fez a leitura da Resolução CE-144/06, de 30/11/06, que determina a apresentação do Projeto Pedagógico do Curso Técnico Integrado de Meio Ambiente. Prosseguindo, o mencionado professor argumentou que, na Uned-Timóteo, o curso que tinha mais demanda social era o de Metalurgia, sendo que este curso era ofertado apenas na modalidade de curso modular, não existindo, na Uned-Timóteo, o curso Técnico de Metalurgia Integrado. Assim, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho propôs que fosse criado o Curso de Metalurgia Integrado Diurno na Uned-Timóteo. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria disse que ofertar apenas profissionalização para os alunos que saem da 8ª série era antecipar uma formação precoce, e que por tal, entendia ser correta a proposta do Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho. A conselheira Rachel Mary Osthues disse que os professores do Curso de Metalurgia atualmente ofertado na Uned-Timóteo trabalhavam nas indústrias da região e não tinham interesse em sair. Após discussão, o Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, colocou em  votação a seguinte proposta: quem era favorável à criação de uma turma de Curso Técnico de Metalurgia Integrado Diurno na Uned-Timóteo. A Plenária aprovou a proposta por unanimidade.

Item 05 – Projeto do curso de bacharelado em Administração

O Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, informou que recebeu o parecer da Câmara de Ensino de 3º Grau no dia 11/04/07, sendo que o curso iniciaria no dia 26/04/07. Disse mais que até a posse dos novos conselheiros do CEPE o trâmite do processo relativo ao projeto de curso ficaria descoberto. Assim, propôs que se aprovasse o 1º período, para o 1º semestre letivo de 2007, com relação à estrutura curricular: programas de disciplinas, ementas, carga horária e conteúdos. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria propôs que se aprovasse o 1º período desde que houvesse uma reavaliação no próximo semestre, fazendo-se todas as reformulações solicitadas pela Câmara de Ensino de 3º Grau e remetendo-as ao CEPE, mesmo com o curso já funcionando. O conselheiro Flávio Macedo Cunha disse que todos os projetos pedagógicos tinham uma estrutura de eixos. Disse mais que, dentro dessa estrutura, o CEPE aprovava os grandes eixos, o Conselho de Graduação fazia o detalhamento das disciplinas e o Colegiado do Curso aprovava os planos das disciplinas. Disse ainda que, quando aprovava-se um projeto no CEPE, aprovava-se os grandes eixos e cumpria-se o papel que foi colocado para todos os projetos político-pedagógicos. O Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho sugeriu que a pedagoga Jussara Biagini e a Profa. Suzana Lanna Burnier se reunissem com os professores Frederico Romagnoli Silveira Lima e Ronaldo Darwich Camilo para fazer um trabalho de estruturação do currículo. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria indagou sobre qual seria o prazo para que os proponentes apresentassem uma proposta compatibilizada com o que a Câmara de Ensino de 3º Grau propunha. O conselheiro José Antônio Pinto perguntou se iria aprovar-se o início do curso e a oferta de disciplinas relativas apenas ao 1º período. O Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho respondeu afirmativamente. O conselheiro Vicente Donizetti da Silva disse que o CEFET-MG era uma escola pública, com profissionais das mais variadas linhas de conhecimento e pesquisa e que, por tal, não tinha uma linha tecnológica única. Disse mais que a instituição deveria estar pronta para educar quem chegasse com uma grande responsabilidade social. Disse ainda que a transformação do curso de TNQI em Administração foi um avanço, inclusive com a retirada do ranço metodológico que existia. O mencionado conselheiro propôs que o projeto do curso fosse aprovado, dando aos proponentes um prazo de 40 dias para devolução do projeto alterado. O conselheiro Flávio Macedo Cunha propôs aprovar-se o início do curso sem aprovar o 1º período, tendo em vista que este poderia sofrer alterações. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria propôs que o funcionamento do curso fosse autorizado sem aprovação formal. O conselheiro Josias Gomes Ribeiro Filho propôs que fosse aprovado o 1º período emergencialmente para proporcionar mais segurança ao aluno que iria ingressar. O conselheiro Flávio Macedo Cunha propôs que o projeto do curso fosse aprovado na concepção de eixos, perfil de egresso e objetivo do curso. Disse mais que não era o momento de se preocupar com a grade do curso que era um detalhe de refinamento e que ainda estava sendo elaborada. Disse ainda que haveria tempo para se fazer este detalhamento desde que o prazo de 40 dias fosse cumprido. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria ponderou que o curso já havia sido aprovado, sendo que a única saída seria a de dar prazo para se fazer os ajustes. O conselheiro Flávio Macedo Cunha ponderou que a aprovação poderia acomodar os proponentes e propôs que não se permitisse iniciar o curso enquanto não se aprovasse o projeto. Após discussão, o Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, colocou em  votação a seguinte proposta: encaminhar aos proponentes do curso, em caráter de urgência, o parecer da Câmara de Ensino de 3º Grau, para que sejam tomadas as devidas providências no sentido de que o processo retorne ao CEPE no dia 19/04/07, para que seja aprovado o início do curso. A Plenária aprovou a proposta por unanimidade.

Item 06 – Sistema de avaliação do ensino técnico de nível médio

O Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, distribuiu aos conselheiros cópia de documento intitulado “Sistema de Avaliação do Ensino Técnico de Nível Médio” contendo a concepção e a parte operacional, bem como contemplando as propostas bimestral, trimestral e semestral de periodicidade. O mencionado professor ressaltou que havia cursos técnicos nas modalidades “integrado anual” e “modular anual e semestral”, sendo que o sistema de avaliação proposto neste documento englobava as três modalidades. Prosseguindo, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho fez a leitura da “Concepção” e dos artigos 1º a 5º, do Capítulo I – Da Avaliação da Aprendizagem Escolar. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria disse que a proposta do Conselho de Professores era experimentar o sistema semestral e criar uma comissão para fazer uma avaliação no decorrer de sua aplicação e trazer o resultado dessa prática pedagógica ao CEPE. O conselheiro Vicente Donizetti da Silva disse que o Campus I era a grande referência e que, por tal, a semestralidade, sendo implantada em Belo Horizonte, com o tempo também seria implantada nas Uneds. Disse mais que, por esse motivo, gostaria de ponderar sobre certas questões tais como o valor alto das avaliações e o período longo para entregar os resultados. Disse ainda que ficaria atento à experiência do Campus I, porque a avaliação era sempre um problema muito sério. Disse também que haveria que se sair desse cartesiano quantitativo, para, o tempo todo se experimentar, para melhorar o sistema de avaliação. O conselheiro José Antônio Pinto disse que, embora já tivesse uma concepção prévia favorável à bimestralidade, não fechava as portas para a semestralidade. Disse mais que deveria ser feito um experimento no Campus I, primeiramente com duas turmas. O conselheiro Josias Gomes Ribeiro Filho disse que qualquer mudança, em tese, entrava imediatamente em experimentação, não sendo permanente e, por isso, se aperfeiçoando. Disse mais que haveria que se fazer a discussão conceitual toda, discutindo um sistema de avaliação para o CEFET-MG, e não, para ser experimentado no Campus I. A conselheira Rachel Mary Osthues disse que, como professora, era favorável ao sistema semestral. Disse mais que havia outros mecanismos para avaliar além das avaliações formativas e somativas, sendo que estes mecanismos poderiam ser pensados por um grupo de professores e serem aplicados por cada um deles dentro de sala de aula sem a formalidade do sistema atual. O conselheiro Ari Divino Soares propôs que, caso o CEPE definisse pelo experimento da semestralidade, que fosse instituída uma comissão para acompanhar não só a aplicação do sistema, mas também para preparar os professores para avaliarem desde a concepção de objetivos e competências até uma prova bem elaborada. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria propôs que a questão da semestralidade fosse discutida e, caso fosse aprovada, passaria-se aos pontos de ajuste, e, caso não fosse aprovada, discutiria-se a proposta apresentada pelo Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho. O conselheiro José Antônio Pinto propôs que se definisse pela semestralidade em caráter experimental para o Campus I e que na próxima reunião os conselheiros trouxessem os demais itens da proposta consolidados para se fazer a discussão. O conselheiro Josias Gomes Ribeiro Filho perguntou se aprovada a experimentação, como ficariam os calendários do Campus I e das Uneds já que os mesmos não estavam equalizados. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria disse que o processo de avaliação estava em curso e que não seria necessário terminar o ano para se ter uma avaliação do processo. Disse mais que havia muitas variáveis em jogo e que não seria necessário esperar o encerramento do ano letivo para avaliar a implementação ou não do sistema no CEFET-MG. O conselheiro Josias Gomes Ribeiro Filho dirigiu-se aos dois representantes do Conselho de Professores no CEPE, conselheiros Ari Divino Soares e Ana Lúcia Barbosa Faria, e perguntou se o Campus I estava preparado para absorver a proposta. A conselheira Ana Lúcia Barbosa Faria disse que havia uma preocupação generalizada com o aluno que iria entrar em uma AS (Avaliação Somativa) sem ter o resultado parcial. Dessa forma, informou que traria para o processo uma avaliação diagnóstica para que o aluno pudesse corrigir determinadas deficiências e entrar na AS mais preparado. Disse mais que seria introduzida uma avaliação paralela em cada semestre como mais um elemento para se aperfeiçoar o sistema. Após discussão, o Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, colocou em  votação a seguinte proposta: pela semestralidade, experimental no Campus I, garantindo a discussão na próxima reunião dos mecanismos de acompanhamento e instituição de uma comissão para acompanhamento da aplicação do sistema, com prazo de apresentação desta avaliação ao CEPE em outubro do corrente ano. A Plenária aprovou a proposta por unanimidade. Prosseguindo, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho fez a leitura do item “Concepção”, artigo 18 da proposta original, sendo que o pleno deliberou pela retirada deste artigo. Prosseguindo, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho fez a leitura dos artigos 1º e 2º do Capítulo I – Da Avaliação da Aprendizagem Escolar. O conselheiro Flávio Macedo Cunha propôs colocar-se a expressão “A avaliação” no início do parágrafo 1º do artigo 2º. Prosseguindo, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho fez a leitura dos artigos 3º, 4º e 5º do Capítulo I – Da Avaliação da Aprendizagem Escolar não sendo apresentados quaisquer destaques aos mesmos. Prosseguindo, o Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho fez a leitura da proposta de Divinópolis sobre a regulamentação de distribuição de pontos e freqüência para as disciplinas de Redação, Artes e Educação Física respectivamente. O Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho sugeriu que os professores destas disciplinas tragam ao CEPE uma proposta de avaliação das mesmas. Após discussão, o Presidente, Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho, colocou em  votação a seguinte proposta: aprovação do item “Concepção”. A Plenária aprovou a proposta por unanimidade.

Item 07 – Comunicações do presidente e conselheiros

O conselheiro Josias Gomes Ribeiro Filho solicitou informações sobre o processo relativo ao projeto do Curso de Engenharia Mecatrônica da Uned-Divinópolis que encontra-se em trâmite. O Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho informou que irá responder à solicitação em ofício. A conselheira Rachel Mary Osthues solicitou à Uned-Leopoldina que envie a situação acadêmica dos alunos requerentes de revisão do número de faltas para conclusão do parecer da Câmara de Ensino de 2º Grau. O conselheiro Sandro Cardoso Santos apresentou justificativa de ausência por estar em período de férias.

Item 08 – Pauta da próxima reunião

Projeto do Curso de Bacharelado em Administração, Sistema de Avaliação do Ensino Técnico de Nível Médio. A reunião foi encerrada, e, eu, Lenise Vieira de Souza, secretária, lavrei a presente ata, que dato e assino, depois de lida e aprovada por todos.

Belo Horizonte, 12 de abril de 2007.

Esse texto não substitui o documento original assinado.


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